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Mostrando postagens de agosto, 2020

Conheça a escritora Edi Pereira

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        Imagem: Arquivo pessoal Por Natália Almeida* Ela distribui suas "perguntas ao oráculo" em suas redes sociais e deixa um gostinho de quero mais aos que tem sede de entender, interiorizar e contemplar a vida cotidiana. Uma mistura de filosofia com poesia e uma pitada de suas subjetividades é o que Edi Pereira proporciona aos seus leitores. Edi Pereira nos contou como tem traçado o seu percurso nas "entrelinhas do seu próprio submundo"! Confira: Sobre sua formação acadêmica e atuação profissional Sou filha da educação pública araraquarense. Além de toda a trajetória de escolarização básica nas  estaduais do município, graduei-me em Pedagogia pela FclAr/ Unesp em 2007. Pela mesma casa, cursei o Mestrado e o Doutorado em Educação Escolar, sendo este último defendido em dezembro último. Mas, para além dos cursos que fiz, minha formação se dá entre incontáveis meandros vividos, sobretudo,  no chão da escola! Orientadora educacional, professora das séries iniciais d

Entrevista com a artista Geórgia Palomino: Performer e criadora de "ELLA"

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  Foto: Instagram Ella a Comportada   Por Natália Almeida        Foi via facebook, há alguns anos, que tive o primeiro contato com a arte de Geórgia Palomino em suas fotos divulgadas como"Ella a comportada". Tempos depois tive a oportunidade de conhecê-la pessoalmente e descobri que as fotos eram de uma performance interativa e provocadora de uma artista que nasceu na dança e que para dar vida à Ella, apropriou-se de diversas linguagens artísticas. Logo me veio à mente Marina Abramovic, uma artista européia, conhecida mundialmente por suas intervenções artísticas viscerais e inusitadas.     Confira abaixo a trajetória de Geórgia Palomino e como "Ella" nasceu! IMERSA S/A: Fale sobre o início da sua carreira. Geórgia Palomino: Pode parecer louco, mas não sei ao certo, desde que me entendo por gente eu faço Dança. Minha vida se mistura a ela, portanto vou considerar minha profissionalização no momento que comecei a ser monetizada, que foi no ano de 1995 em Franca.  I

A arte e poesia de Paloma Saints

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            Fotografia: Fran Frushio, @trust.arte (2019)                                                                                                            * Por Rafaela Camargo Paloma Saints é natural de Salto-SP, atualmente mora em Matão-SP e é uma artista genuína e de coração aberto. A artista transita entre o desenho e a poesia, e desde criança é apaixonada por todo tipo de arte: poesia, literatura, música e desenho. Segundo Paloma, a cidade de Araraquara teve um papel importante, pois foi quando começou a se reconhecer como desenhista e escritora. A seguir temos um bate papo rápido com a artista, onde fiz algumas perguntas pra conhecer mais sobre sua história e seu trabalho.   Imersa: Paloma, primeiramente muito obrigada pelo seu tempo e pela participação! Você já demonstrava interesse por arte desde pequena né? O que começou a desenvolver primeiro? Paloma: Sim, desde muito nova. A partir dos meus 2 ou 3 anos de idade. Ainda tenho alguns "flashes"

A Arte Compartilhada de Miguel Arruda

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         Imagem: Arquivo pessoal  Por: Natália Almeida*      Compartilhar com maestria o que se aprendeu faz parte da arte de ensinar.         Miguel Arruda é guitarrista desde os nove anos de idade, e atualmente tem a oportunidade de lecionar na escola de música onde deu os primeiros passos. Lá ele ministra aulas de Ukulele, Baixo, Cavaquinho, Violão e Prática de Banda.      Influenciado pela escola oitentista, tem como suas maiores influências bandas de Hard Rock e Blues, referências estas que o possibilita aliar: técnica, velocidade e feeling.   Imagem: Arquivo pessoal                                              Em 2015 assumiu as guitarras da banda de Hard Rock/ Heavy Metal Blixten, com quem lançou o single  “ Like Wild ” e  o EP “ Stay Heavy ”. Com a banda Miguel adquiriu experiência tocando em vários lugares lendários do cenário ‘ rocker ’ paulista, sendo um deles o Manifesto Bar, local onde também angariou o primeiro lugar em um concurso organizado pela Editora Panini,

Entrevista com Amanda Rocha da La Burca

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 Apesar da dificuldade de algumas informações chegarem aqui na década de 1980, momento em que não tínhamos praticamente nenhum acesso à internet e consequentemente uma grande dependência dos veículos de informação baseados em papel, como revistas, zines e jornais, ainda assim podemos dizer que a história do post punk no Brasil acompanhou a história desse estilo no resto do mundo, tendo em vista a vasta produção e proliferação de bandas no país nesse período, com nomes como As Mercenárias, Arte no Escuro, Último Número, Violeta de Outono, entre outros. De lá para cá algumas coisas mudaram, uma maior disseminação da informação, acompanhada de uma certa abertura de espaços para estilos musicais menos conhecidos nos fez entrar em contato com bandas de post punk que se fundem à vários outros elementos, atualizando o estilo de forma maravilhosa. No interior do Estado de São Paulo encontramos o exemplo da La Burca, banda fundada por Amanda Rocha, que mescla um post punk sombrio com melodias d

The Get Down e o surgimento do Hip Hop

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  Por Bruna Vasques Nova York,1977. A disco music  em queda. Ramones tinha surgido há três anos. Mas no Brox DJ Kool Herc, Grandmaster Flash e Afrika Bambaataa estavam tocando, fazendo a galera dançar e dando início ao movimento Hip Hop. Este é o pano de fundo para a SENSACIONAL série da Netflix, The Get Down! É difícil escrever sobre uma série tão boa que você se sente abandonada quando acaba. Então, dessa vez eu não vou escrever nem filosofar demais. Vou colocar várias referências, vídeos e listar alguns motivos para tentar convencer quem vier a ler este artigo a assistir o babado. Porque vale a pena demais! Como não poderia deixar de ser, The Get Down é uma série musical. Aliás, uma das séries mais caras da plataforma por ter investido milhões em dólares em direitos autorais para retratar a cena musical de 1977. Esse é o primeiro motivo porque você tem que assistir. Esse é só um som que toca na série:      Baz Luhrmann, diretor da série, fez uma pesquisa que levou uma década antes d

TUDO O QUE VOCÊ PODIA SER - COM LAÍS SAMPAIO

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                                                                                                                                                                Por: Natália Almeida*     Creio que pela primeira vez escrevo sobre algum artista pensando "nas entrelinhas do submundo", como proposto pela Imersa S/A.      Este blog nasceu em maio de 2020, com o intuito de falar de cultura sob vários olhares, e como forma de "fugir dos maus pensamentos que o isolamento social pode nos trazer". Nasceu sem pretensões jornalísticas (ninguém neste blog tem formação em jornalismo!) e ao final deste papo com a Laís, deixarei o link de um dos melhores blogs de metal que eu sempre acesso para conhecer bandas, o Arte Metal.      Aqui também não há restrição quanto à gênero musical ou qualquer tipo de arte que promova bem estar à qualquer pessoa (embora a maioria dos meus textos até agora postados divulguem bandas de rock/metal), temos textos sobre literatura, arte drag, cinema, art