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Mostrando postagens de maio, 2020

CHROMATICA, crítica NADA especializada

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Por: Bruna Vasquez* Eu conheci Lady Gaga há uns dez anos e, desde então, somos super íntimas. Eu fiquei de cara com ela. O primeiro vídeo que eu vi foi “Papparazzi”, no qual ela mata o namorado interesseiro. Fiquei imaginando o que poderia se passar naquela cabecinha perturbada. Adorei! Eu só espero que dessa vez os fãs sejam mais agradecidos! Porque eu fico puta quando lembro a injusta recepção do excelente Artpop (2013) quando essa galera disse que Lady Gaga não era mais a mesma bla bla bla. Na minha cabeça é assim: você ama Born This Way e The Fame?? Vai ouvir Born This Way e The Fame, então! Mas, a verdade é essa: Artpop é fabuloso e um álbum que flopou por pura má-fé. Mesmo assim, a mana teve a coragem de enveredar por outros estilos no igualmente excelente Joanne(2016), indo pra uma linha country, folk, minimalista com canções lindíssimas como a faixa título composta em homenagem à sua tia, falecida aos 19 anos. Mas, o tema aqui é Chromática, que saiu do forno ontem

Papo Reto com o músico Péricles Zuanon

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Por Douglas Ribeiro* Membro ativo da cena alternativa de Araraquara-sp, Péricles Zuanon é baterista, e transitou entre muitos estilos musicais nas bandas pelas quais paticipou e participa, desde a raivosa Macabra, até a versatilidade d'Os Caramelows, banda da qual assume as baquetas atualmente. Nesta entrevista, ele mostra um pouco suas ideias e contextualiza suas obras. IMERSA S/A : Primeiro de tudo, obrigado pela conversa! Péricles: Obrigado pela oportunidade. IMERSA S/A : Você já tocou em bandas com sonoridades muito diversificadas, como Macabra, Johnny Sue, com Liniker e os Caramelows e também com Os Caramelows, em paralelo. o que mais te atraiu em tocar nessas bandas? Você teve sensações similares, em ritmos tão distintos? Péricles: Cara, o Macabra foi minha primeira banda, né,  e era uma banda muito pesada, muito pesada mesmo, então, eu tocava muito forte, era sempre porrada. No Macabra, eram raros os momentos em alguma música (raríssimos, na verdade) em

Hannah Gadsby e o Riso dos Outros

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Por: Bruna Vasquez* Há alguns anos houve um estouro do stand up comedy e de vários canais de humor e os comediantes parecem ter ganhado um grande poder desde então: o poder de influenciar pessoas. Não que não fossem influenciadores antes, mas a internet deu uma visibilidade sem precedentes a essas figuras do entretenimento. Isso tem pontos positivos e negativos, como a maioria dos fenômenos.  Rir é bom. Fato. Mas, essa é uma discussão que não pode terminar aqui, nessa simples constatação. Porque às vezes rir tem um custo ou, melhor, um alvo, uma vítima. Então, será que se deve provocar esse riso não importa que este custe a dignidade de alguém? Porque o riso é bom, mas fere também. As pessoas confundem algumas coisas. Liberdade de expressão com licenciosidade para ofender, discriminar e expor ao ridículo, por exemplo. Isso, necessariamente, denota um posicionamento político: a arte não é neutra, nunca foi, nunca será. Não é questão de opinião: “foi só uma piada, uma brincade

Cacau Pinheiro: Conheça a vencedora do Concurso Quarentena King da Soulspell Metal Ópera

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imagem: Instagram da Cacau Pinheiro Por: Natália Almeida* Em abril de 2020, a banda Soulspell lançou um concurso de vocalistas. O prêmio? Participar do próximo tributo a ser realizado pela banda. A grande sacada do Concurso foi uma vencedora cheia de atitude e personalidade. Estamos falando de Cacau Pinheiro, que gentilmente topou falar conosco sobre sua trajetória musical. IMERSA S/A: Cacau, agradecemos muito por aceitar o nosso convite pra esse bate papo! Cacau: Eu que agradeço por essa oportunidade! IMERSA S/A: Desde quando você canta? Cacau: Canto desde os 5 anos através da influência do meu pai. Com 8 anos me tornei autodidata, sempre buscando aprimorar técnicas e regiões vocais fazendo gravações caseiras. IMERSA S/A: Você tem banda ou segue carreira solo? Cacau: Tenho um projeto que ainda não está em andamento, uma banda só de mulheres numa pegada Groove Metal/Thrash/Hardcore. Mas pretendo futuramente ter um projeto solo expl