Imersa S/A

Por: Natália Almeida*      Lendária, pioneira e corajosa, assim podemos considerar a história dessa banda que influenciou e ainda influencia diversas outras a imergirem no mundo espiritual através do Death Metal e da postura de luta e resistência frente à um cenário que se revela por vezes hostil à diversidade de crenças e sonoridades. Eis a Antidemon! Para conhecermos essa trajetória conversamos com Batista, líder e fundador da banda. IMERSA S/A: Batista, é uma honra entrevistá-lo! Batista: Quero agradecer ao IMERSA S/A  por esta oportunidade e a Natália Almeida por todo apoio. IMERSA S/A: Como a banda começou? Batista:  O Antidemon nasceu em janeiro de 1994 em São Paulo – Brasil. A banda mescla alguns estilos do Death Metal e Grind Core, porém com o passar do tempo, a banda estabeleceu seu próprio estilo, aclamado por seus seguidores. Com 26 anos na estrada, o Antidemon lançou várias demos e coletâneas, DVDs e 04 álbuns oficiais. IMERSA S/A: Em quais países já tocaram? Batista:

  Por Bruna Vasques       Concordo com a Natália Almeida quando ela escreveu, em sua última postagem, que os podcasts vão dominar o mundo. Pois deveriam!      Muito acostumada com conteúdos audiovisuais e textuais, eu tinha certo preconceito com podcast, confesso. Não sei se a ideia de ouvir algo parecido com rádio já me enchia de tédio porque eu me lembrava do meu pai escutando futebol e  notícias lá pelos idos dos 90 e aquilo não era nem um pouco atrativo para mim. Até porque eu era criança, não gostava de futebol e não entendia as notícias. De modo que eu devia ter começado a escutar podcasts antes.     Eu comecei a ouvir  Praia dos Ossos e não consegui parar. Escutei os quatro primeiro episódios seguidos e só parei porque não tinha mais condições de continuar e porque queria deixar mais episódios para o dia seguinte. É sensacional. Claro que, pelo tema, eu fiquei pensando uma série de coisas.     Praia dos Ossos é um podcast documental de Branca Vianna que é presidente da Rádio Nov

 Por Natália Almeida* Há muito que a rádio vem dividindo espaço com a internet. O YouTube foi um alavancador de artistas até então desconhecidos, como o "não mais tão teen" Justin Bieber, ou a enigmática e tão criticada Mallu Magalhães! Quem se lembra do famigerado My Space. rede social que abriu caminho para a divulgação de diversos artistas pelo mundo? O SoundCloud , o Spotify e tantas outras plataformas digitais são ferramentas facilitadoras na distribuição e divulgação da indústria fonográfica. Pois é, a rádio, companheira dos solitários taxistas, trilha sonora das senhoras que varrem as calçadas pela manhã, amiga das donas de casa e ombro amigo da galera que vira a noite nas portarias ganhou um concorrente à altura, com nova roupagem, e na mesma lógica fluida dos nossos tempos virtuais: os Podcasts.  Para nos aproximarmos do tema conversamos com Giovani, um dos produtores de conteúdo da equipe do PodCre - Podcast. Início A ideia surgiu há alguns anos, em uma conversa

  Por: Helena Gomes*      O jazz/soul vive em um corpo feminino. Capricorniana, para os que só trabalham com signos, Sade Adu comemorou 60 anos em 2019 e mantém quase a mesma incrível aparência de quando começou sua carreira, para os que ligam para aparências. Isto porque Sade (pronuncie Shadei), nascida Helen Folasade Adu, transcende estéticas físicas e materializa na música uma sensualidade, sofisticação e polirrit      Nascida na Nigéria, foi radicada e criada numa zona rural da Inglaterra. Seu pai era professor universitário nigeriano e sua mãe era enfermeira inglesa. Muito criativa, pensava que na moda teria espaço para mostrar quem é, até que por diversão fez parte de uma banda de funk latino, a Pride , e percebeu no canto e na composição de letras uma aptidão maior para ter sucesso financeiro. Suas influências são grandes: Aretha Franklin, Marvin Gaye e Nina Simone. Então, aos 24 anos, Helen montou sua própria banda , chamada Sade . A sua discografia é composta por: 1984: Di