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Mostrando postagens de junho, 2020

Docuseries WERQ the WORLD (arte drag de novo!)

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Por Bruna Vasques* Eu gosto de escrever sobre o que eu gosto e eu gosto de arte drag . Já escrevi sobre essa forma de expressão artística de forma geral em outro artigo, mas agora vou falar um pouco sobre a série documental Werq the World. Vou contextualizar um pouquinho primeiro porque sou dessas. Estou completando quase três meses de isolamento hoje, 14 de junho. 87 dias pra ser mais precisa. Moro sozinha e há dias que não são fáceis. Não sou de reclamar porque estou em uma situação confortável, mas eu às vezes fico mal. Porque gosto de gente e gosto muito de algumas pessoas específicas que não posso ver pessoalmente. Então, ontem me peguei pensando no que poderia levantar meu ânimo. Claro que pensei na arte drag . A temporada 5 de RuPaul All Stars começou, mas é apenas um episódio por semana. Então, fui pesquisando para ver se encontrava algo a mais de arte drag para eu afundar no meu sofá e ficar a noite inteira vendo roupa babadeira, coreografia, maquiagem e pe

Sobre o amor

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Por Bruna Vasques* Este artigo é uma tentativa de pensar criticamente o amor. Porque uma cientista social em isolamento é uma alma atormentada. O amor é lindo, não é? Bom, seria muito melhor se não existisse o patriarcado, a propriedade privada, o racismo e a objetificação de seres humanos. Mas será que dá para pensar o amor sem levar em consideração essas estruturas, esses fatos sociais? Infelizmente, não. Porque o amor não está acima de tais estruturas e fatos sociais. “Ih, lá vem ela com a tal construção social”. Claro, meu bem. Ou você acha que o amor é natural, ou melhor, a forma como as pessoas vivenciam o amor é dada, não sofre interferência da sociedade? Neste artigo, eu separei três referências completamente diferentes para pensar a questão do amor na sociedade patriarcal, racista e capitalista. Eu gosto sempre de avisar algumas coisinhas antes de partir para o texto em si: este tema é extenso, que dá pano para a manga, então não se pretende aqui esgotar o assunto

KRIG Death Metal: Resistência e Persistência

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Por Natália Almeida* Veteranos na cena do Death Metal brasuca, a Krig conta com um histórico de temáticas de resistência e uma trajetória de persistência. Com um repertório autoral visceralmente brutal em suas letras e sonoridade, a banda mineira coleciona apresentações lendárias, como a abertura para a Antestor (banda que quem vos escreve, ama!). Conheça a História  A banda KRIG surgiu no início de 2007, na cidade de Belo Horizonte, Minas Gerais. Abordando temáticas de cunho social, político, filosófico e cristão. A princípio a banda surgiu somente com o vocalista Daniel e o guitarrista/baixista Isaque. O guitarrista já tinha o instrumental de uma música, a qual ele mostrou para o Daniel, esse instrumental seria a Bastard Boss, isso foi em Janeiro daquele ano, em março já tinham um total de 8 músicas e entraram em estúdio naquele mês e o cd, intitulado “Feed me” foi lançado em Junho daquele mesmo ano.  Apesar de Isaque e Daniel terem gravado o CD sozinhos, os me