A Atemporalidade de Sade Adu
O jazz/soul vive em um corpo feminino. Capricorniana, para os que só trabalham com signos, Sade Adu comemorou 60 anos em 2019 e mantém quase a mesma incrível aparência de quando começou sua carreira, para os que ligam para aparências. Isto porque Sade (pronuncie Shadei), nascida Helen Folasade Adu, transcende estéticas físicas e materializa na música uma sensualidade, sofisticação e polirrit
Nascida na Nigéria, foi radicada e criada numa zona rural da Inglaterra. Seu pai era professor universitário nigeriano e sua mãe era enfermeira inglesa. Muito criativa, pensava que na moda teria espaço para mostrar quem é, até que por diversão fez parte de uma banda de funk latino, a Pride, e percebeu no canto e na composição de letras uma aptidão maior para ter sucesso financeiro. Suas influências são grandes: Aretha Franklin, Marvin Gaye e Nina Simone. Então, aos 24 anos, Helen montou sua própria banda, chamada Sade.
A sua discografia é composta por:
1984: Diamond Life
1985: Promise
1988: Stronger
Than Pride
1992: Love
Deluxe
2000: Lovers
Rock
2001: Lovers
Live
2011: Soldier
of Love
2012: Bring
Me Home: Live 2011
Alcançou um sucesso mundial com os singles “Smooth
Operator”, “No Ordinary Love” e “The Sweetest Taboo”. Em 1986 ganhou um Grammy
como Artista Revelação. Também já venceu prêmios como American Music Awards,
Brit Awards e Porin Awards. Seu trabalho faz parte da trilha sonora do cinema,
no longa da Disney Uma Dobra no Tempo, “Flower of the Universe”. Gravou
uma música especialmente para o DVD beneficente com verba destinadas aos
refugiados do Sudão Voices for Darfur, “Mum”.
Passou por um hiato de 10 anos na sua carreira,
afastada dos holofotes, justamente numa Era onde exposição e engajamento é o que
muitos artistas buscam. Mais um diferencial de Sade! O que a define não é a
indústria musical, mas sim, suas músicas atemporais.
*Helena Gomes é cientista social e aprendiz de como ser luz na escuridão.
Adoro a Sade😍. Amei a matéria!
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